Jejum intermitente

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Jejum intermitente

Jejum intermitente

O que tem sido usado de alternativa às dietas mais tradicionais é o tema de hoje, o jejum intermitente.

Levamos em consideração estudos científicos, bem elaborados, como parâmetro para nossas prescrições,

então nada de tirar conclusões precipitadas porque algo está em alta, Ok?

No âmbito científico, temos alguns estudos que nos esclarecem este tema, mas para isso, precisamos entender algumas práticas jejunais:

Existe o jejum em dias alternados, alternando dias de completo jejum e dias de ingestão à vontade;

Ingestão de 20-25% do valor energético total em 2 e 3 dias, alternando com dias de ingestão à vontade; e

Ingesta restrita ao tempo, são períodos diários, onde se permanece em jejum até 8 horas.

Muitos trabalhos indicaram que a prática desses jejuns leva à resultados similares quando não iguais às dietas que tem como base a restrição calórica.

E quando se trata de obesos, manter o peso à longo prazo através do jejum intermitente se mostra muito mais difícil.

Quando comparado à dieta mediterrânea, o jejum intermitente (1 dia/semana) com dieta hiperproteica,

a estratégia se mostrou mais eficaz do que a dieta mediterrânea para evitar o reganho de peso, em longo prazo, 1 ano.

Porém, pesquisas mais recentes tem nos deixado mais atentos quanto à prescrição desta prática, uma vez que foi observado,

em animais expostos à dieta, que o jejum intermitente desregula o mecanismo cerebral de controle da fome, e mesmo após a refeição,

os hormônios responsáveis pelo apetite continuam 2x mais altos do que em ratos que não fizeram a dieta.

Os mesmos ratos que apresentavam essa falha no metabolismo do apetite, ficaram mais magros, no entanto,

com a mesma porcentagem de massa gorda que os que não praticavam o jejum.

E anda algo mais alarmante, um dos efeitos negativos encontrados foi o aumento da resistência à insulina,

que estaria associado a uma maior produção de substâncias oxidantes, como os radicais livres de oxigênio,

que danificaram os receptores de insulina nas células.

Sendo assim, chegamos à conclusão que esta prática ainda deve ser mais estudada e evitada,

pois outras dietas, como a própria mediterrânea, citada anteriormente, contribui para perda de peso,

não altera o metabolismo prejudicando-o e ainda provém antioxidantes,

responsáveis por auxiliarem no controle de doenças crônicas não transmissíveis, preveni-las, e ser muita mais saborosa.